Blog do Wellington

Passados mais de dois meses , depois de exatas vinte sessões de fisioterapia e cerca de 4 Kg mais pesado, ao final da tarde do dia de natal (ô presentão!!), voltei a correr. Foram apenas 40 minutos de um trotezinho bem lento. Dois dias após, repeti a dose. A musculatura evidentemente vai demorar um pouquinho para dar a mesma resposta de antes, mas as inflamações na "pata-de-ganso" e no menisco não incomodaram, graças a Deus. Com o trabalho feito, o fisioterapeuta Kleber Barbão, um dos proprietários da Academia CLINISPORT e profissional experiente que já atuou na Seleção Paranaense e mais recentmente na equipe de futsal de Marechal Cândido Rondon - PR (Copagril - vice-campeã da Liga Nacional), assegurou-me que posso seguir adiante com meus treininhos, tomando apenas alguns cuidados. Disse-me ainda que o trabalho descartou até mesmo uma cirurgia no joelho direito. Agradeço a Deus, a todos os fisioterapeutas da Clinisport que me atenderam (Kleber, Nivalson, Eduardo, Robs

O Natal aproxima-se sem nos perguntar se percebemos isso ou não. Vai chegando em meio à correria de todas as profissões, afinal, nesse período, além do forte apelo comercial, ocorrem também as férias e as substituições de cargos e funções, as transferências de funcionários e todo o tipo de mudanças nas instituições.  Tudo fica agitado com as fofocas nos corredores e as novas perspectivas. Para uns, o descanso merecido. Para outros, carga extra de trabalho a fim de compensar a ausência dos que descansam. Para muitos, o fim daquele trabalho temporário sem a concretização da anunciada contratação definitiva. As crianças entram de férias, o que obriga a elaborar uma série de programas específicos, sob pena de "enlouquecer". Os jovens estão angustiados com a proximidade dos vestibulares. O fato é que os dias passam voando e muitos não se dão conta da magnitude do momento que chega. Substituído pelo velho barbudo de vermelho, o Aniversariante

Estou muito contente. Após praticamente dois meses de fisioterapia tratando a "pata de ganso" e uma inflamação do menisco, estou começando a ver perspectiva de retorno à atividade de correr.  Durante esse tempo, passei a admirar ainda mais a atividade fisioterapêutica e a sentir-me solidário com diversos tipos de dores de colegas de "ambulatório": nas costas, púbis, tornozelos, e muitos, muitos joelhos doloridos como o meu. Cada um com sua história, seu objetivo. Não posso negar que fiquei apreensivo durante os testes. O medo de sentir dor é muito estranho. É como se eu tivesse que reaprender a andar. Ainda não obtive alta, mas com a graça de Deus e a competência dos fisioterapeutas isso ocorrerá breve.

Quantas vezes deixamos passar a change de ir adiante enquanto pessoas? Nas grandes ou nas pequenas coisas da vida, somos constantemente chamados a seguir em frente, evoluindo, e muitas vezes, de forma inocente e sem maldade, permanecemos parados. Em algumas ocasiões isso ocorre porque não fomos suficientemente motivados, mas na maioria das situações não nos deixamos inspirar a praticar boas ações que nos permitam crescer. Quem já assistiu ao filme " A Volta do Todo Poderoso " ( Evan Almighty ), 2007 (USA), com Steve Carell e Morgan Freeman, pôde sentir que interessate atualização do evento bíblico envolvendo Noé e sua família foi pensada, mesmo em forma de comédia. Na história, como na Bíblia, verifica-se que de nada adiantariam as intervenções do Divino, se o personagem Evan Baxter não se deixasse inspirar. Acredito que nesse ponto está toda a confirmação do livre arbítrio, pois, de fato, Deus respeita a liberdade de cada um, embora não desista de acreditar numa resposta po

Há muito não jogo futebol. Na verdade, jogar, jogar mesmo eu nunca joguei, apenas "brinquei" como qualquer moleque brasileiro, afinal, era o que sobrava para fazer, considerando as pouquíssimas opções de prática esportiva que tínhamos. Mas valia a pena. Com o passar dos anos, a falta de jeito para a coisa e o peso da idade foram impondo-se e achei mais prudente deixar de lado. Lembro-me, contudo, que ficávamos exaustos aos finais das "peladas", fossem de "futsal", cuja bola ainda era daquela pesada, ou de "futebol suíço". Parecia que nunca mais iria desejar jogar novamente. Apesar da satisfação, principalmente quando o time ganhava, no final sobrava uma sensação de cansaço e uma enorme vontade de tomar um banho e ficar quieto, sem fazer mais nada. Depois, o cansaço passava e lá vinha novamente a vontade de "bater uma bolinha"... De forma semelhante, sinto isso em relação às atividades cotidianas, ao trabalho e às atividades na igreja,

Meses atrás,  minha filha Isabela (4ª série) chegou toda empolgada pedindo uma garrafa pet de refrigerante para fazer um trabalho escolar. Achei muito bacana o intresse pelo trabalho, não só pela nota, mas porque realmente ela e os colegas de classe haviam sido inspirados pela professora Eliane . Contou-me que a professora havia lido um livro que, dentre outros assuntos, falava sobre uma tal árvore africana chamada baobá , enorme, e sobre a qual eles fariam uma representação com a dita garrafa de refrigerante. Em seguida, contou-me que a professora tinha conseguido um contato com o autor do livro, dizendo-lhe que os alunos gostaram da história da árvore e que cada um faria um trabalho escrito específico sobre a África, embora no contexto das matérias estudadas. O autor, interessou-se e prometeu alguns exemplares do livro aos alunos que fizessem os trabalhos mais expressivos. Passados alguns meses, numa simples e emocionante solenidade, no anfiteatro do Colégio Carlos Démia, foram e

Isadora, Deise e Luciano Hoje, 12 de novembro, você faz aniversário. Parabéns Luciano , que essa data seja sempre um recomeço, rumo a uma vida melhor e mais feliz para você e sua família. Lembro-me das brincadeiras que fazíamos na infância. Quanta saudade... nossa infância simples, mas carregada de muito amor e carinho.  Eu só peço a Deus que lhe dê as forças necessárias para ser um ótimo pai de família, como é o nosso pai, e coragem para seguir adiante, apesar de tudo. Problemas todos nós temos. O que diferencia cada um é forma com que enfrentamos esses problemas e os derrotamos. Vá em frente, seja FELIZ E QUE DEUS O ABENÇOE.

Não pude participar da 3ª Meia Maratona de Maringá neste domingo (07/11), conforme já havia anunciado antes aqui neste Blog, mas compareci à prova para assistir. Experiência nova para quem começou a correr a tão pouco tempo: ficar de fora da festa por conta de lesão. Também na frustração temos que aproveitar para evoluir, não é mesmo? De qualquer forma, pude reencontrar alguns amigos, como o Eleandro, o Roberto, o Odenir Marion, dentre outros. Foi especialmente bacana assistir à chegada do meu amigo João Luiz Mascarin , com quem vinha treinando para participar. Felizmente ele pôde completar a prova e não fez feio não, terminando em 01h56'01'' , o que achei um excelente tempo para quem nunca havia feito uma prova tão longa. Parabéns a ele e a todos os demais que abrilhantaram a festa.

Ainda há pouco estávamos na rua jogando conversa fora após o futebol.  Eu, você, o Clever, o Marcão, toda a patota. Não tínhamos nada, só sonhos. Curtíamos Engenheiros do Hawaii  e ainda me lembro de você fazendo um trocadilho com a música e dando risada: " 'Sempre' 10, 'Sempre' 20, 'Sempre' 60, só pra ver até quando o motor aguenta... " Naqueles sonhos não víamos as tragédias da vida adulta. Nossas preocupações eram outras.  Também não imaginávamos que seríamos da mesma família.   Durante um tempo nos tornamos distantes, pois os nossos objetivos imediatos divergiam. Cada um tem seu tempo de amadurecimento. O meu chegou mais cedo em alguns pontos. Talvez aí o motivo das discordâncias e das distâncias. Naturalmente, eu também não conseguia enxergar tudo. Não via que as influências da vida de casado também mexiam com você. Ainda bem que Deus colocou em seu caminho pessoas que souberam mostrar os valores que, de fato, você deveria pre

Agora é oficial: desisti de tentar a 3ª Meia Maratona de Maringá. Com isso, dificilmente terei outra oportunidade para correr uma meia ainda este ano. Continuamos com a fisioterapia, mas ainda sinto dores. Pode até ser que até 07/11 as dores passem, mas a preparação que eu queria foi por água abaixo. Penso que é prudente não arriscar. Estou muito triste. Seria uma oportunidade e tanto poder cumprir mimnha programação e participar. Sei que faria bem para a minha cabeça, mas penso que se Deus permitiu a ocorrência, devo respeitar. Outras chances virão, se Ele permitir. Há muito não era forçado a desistir de algo. Paciência.

Outro dia conheci a história de um explorador da Antártida chamado Ernest Henry Shackleton. Em 8 de agosto de 1914, partiu da Inglaterra numa expedição com um barco de nome Endurance (resistência), cujas inúmeras dificuldades superadas para salvar a sua vida e a de sua tripulação são fantásticas. Refletimos um pouco sobre a capacidade que ele tinha de mudar os objetivos próximos, quando as coisas não iam bem, com o objetivo de atingir um objetivo maior, qual seja, salvar as suas próprias vidas. É inspiradora a sua história e quem tiver a oportunidade deve conhecer o que se passou. De minha parte, estou sentindo na pele a proximidade da necessidade de rever os rumos. Queria muito correr a 3ª Meia Maratona de Maringá, mas não sei se conseguirei. O fisioterapeuta da academia que frequento diagnosticou uma tendinite de pata de ganso, uma espécie de inflamação, que provoca a dor no meu joelho. Assegurou que as seções de fisioterapia que iniciei me permitirão participar da prova. Confio nele

Como se diz por aí. "tá de rosca" a pretensão  de correr uma meia maratona ainda este ano. Ontem fiz um longão (longuinho?) de 13 km. Por causa do probleminha no tornozelo (ligamento, mas coisa pouca disse o fisioterapeuta Kléber lá da academia), a minha bendita renite alérgica e alguns compromissos, fiquei sem treinar direito nos últimos 15 dias e sem fazer um longão por quase um mês. Resultado: ao final do treino de ontem (sábado, 16/10), já de noite (19h30'), senti um cansaço que há muito não sentia. Após esfriar, senti o joelho direito . Dormi e agora cedo ainda tô sentindo dores no joelho.  Será só cansaço? Não sei. A Leila disse que exagerei, que deveria ter feito um percurso menor. Pode ser. Fato é que ainda permanece um mistério a minha participação na 3ª Meia Maratona de Maringá. Não fiz nem a inscrição ainda. Tudo ia bem... mas preciso de cautela.

No início de 1987, logo cedo, eu pegava um ônibus para "aliviar" parte do trajeto até o Colégio JK, onde estudava, quando me deparei com um rapaz magro, alto e de vasta cabeleira encaracolada, que iria estudar justamente no segundo ano do (então) segundo grau, na mesma turma que eu, o Cleverson, o Reinaldo ("Rato"), o Sormani, a Christiane Castanheira, o Rogério Brasil ("Véio"), e outros tantos. Para além da convivência com a turma do colégio, passamos a frequentar a casa um do outro. Estreitamos os laços. Compartilhamos as angústias próprias da época, jogamos bola, "azaramos" as meninas do colégio. Curtimos Legião Urbana, The Cure, e outros tantos em vinil, que ele tinha. Desde aquela época, o Marco Antonio (esse o cara) tinha sonhos de viagens pelo litoral e passeios diversos, que a mim, confesso, pareciam distantes, afinal, a economia brasileira era extremamente instável. Distanciamo-nos por diversos motivos. Após a conclusão do ensino médi

Talvez a amargura da postagem sobre as eleições se deva ao fato de estar meio chateado. Estou sentido uma dorzinha no tornozelo, fruto de um treino na semana retrasada ainda, e com medo de não poder correr a meia maratona daqui de Maringá, em 07/11. A semana foi "meio corrida" e só pude treinar um diazinho em que pareceu que não ia mais incomodoar. No entanto, fiz pela primeira vez um teste ergoespirométrico (nomão hein? - outro dia falo mais dele) e depois dele senti de novo. O teste em si, foi legal. É estranho correr com uma máscara, mas ao final o Dr. que me atendeu disse que estou bem (no aspecto cardíaco) para correr a meia maratona, para as minhas condições é claro. Pediu outros exames complementares, mas tudo que indica que estou com a saúde ok para continuar treinando. Infelizmente, a dor no tornozelo voltou. Verei na próxima semana o que é. Por enquanto, só pausa. Ah, para os interessados, já estão abertas as inscrições para a 3ª Meia Maratona de Maringá . Pode-se

Outubro. 2010 escoando para o final e o mês começa com as eleições, que espero (sem acreditar muito) sejam para um Brasil melhor. Fala sério, eleição parece uma coisa cada vez mais confusa. Dá para confiar em alguém? Sinceramente parece que tudo conspira para que a cortina de fumaça aumente e ninguém conheça o que é e o que não é. Grande mídia, mídia alternativa, blogs (eheh), twitter, e-mail. Acho que há muito disfarce em tudo para se manter no poder, da mesma forma que há para chegar lá. Até agora não conversei com ninguém que dissesse na ponta da língua todos os canditados escolhidos. Como já dizia Tião Carreiro, " a coisa tá feia, a coisa tá preta ".  Por exemplo, tem pessoas que se dizem defensoras da família, mas deveriam dizer "das famílias" mesmo, pois já constituiram mais de duas. Se a pessoa não consegue administrar a sua "casa " bem, dá para confiar que cuidará do que é de todos? Olha o ponto em que chegamos: o cara diz que não sabe o que se fa

Depois de muito tempo de ausência: A CHUVA. Veio mansa para lavar os telhados e as nossas almas e anunciar o início da primavera e o fim do mês de setembro. Millena (gigante) e eu. Que essa chuva traga tambem muitas bençãos à nossa afilhada Millenna, que neste mês completou 15 aninhos. Nas palavras que lhe dirigi por ocasião da sua festa de aniversário (à fantasia), ressaltei que doravante as escolhas passarão a ser muito mais dela do que dos pais. Aproveitando o bordão, penso que as escolhas é que separam as crianças dos adultos. As escolhas, as boas escolhas, é que preservam a nós, seres humanos, quando, fazendo o bom emprego do livre arbítrio que Deus nos deu, respeitamos a vontade Dele e atingimos o máximo da evolução que podems ao longo de nosso período terreno, sempre tendo como eco o bem dos nossos irmãos. Nycolas e Marcella + Isadora e João Pedro Sábado passado, tínhamos convite para dois casamentos: de Marcella e Nycolas e de Lilian e Vinícius. Que legal ver jovens ma

Seguindo rumo ao meu desafio pessoal de completar uma meia maratona, participei da 15ª Etapa do Circuito SESC de Corrida e Caminhada, realizada aqui em Maringá no dia 12 de setembro e agradeço a Deus por ter completado mais uma prova. Valeu ter participado do congresso técnico que ocorreu no sábado, pois eu nunca tinha participado de um antes. Quanto à prova, foi muito legal. Dia lindo de sol e um circuito praticamente plano, que enganou quem pensou que seria fácil, pois, se não tinha subidas, também não tinha decidas para ajudar.  Comigo participou um amigo que fiz na Maratona de Revezamento, o Mascarin. Ele frequenta a mesma Academia que eu. Ex-árbitro de futebol profissional no Paraná, está iniciando, como eu, a atividade de correr. Bacana aumentar o círculo de amizades numa atividade tão gratificante. Dessa vez, minha mulher não  encarou. 10 Km ainda é uma distância meio pesada no estágio que ela está, mas com a graça de Deus correremos juntos a Tiradentes do Ano que vem. Ah, venc

Quanto mais o tempo passa, mais consigo compreender por que tantas pessoas aprendem a gostar de correr. Não é somente em função da saúde física, para aumentar os níveis de colesterol bom e coisas do gênero. É muito mais pelo bem que faz à mente. A atividade exige, ao mesmo tempo, concentração e relaxamento. A primeira, para não perder o foco de alguns cuidados, como objetivo (rodagem, rapidez), frequencia cardíaca, hidratação, etc.. O segundo, porque nos permite alguns momentos de contato com o nosso corpo, a nossa expressão física, mas vai além, garante que se esqueça, ainda que por alguns minutos preciosos, coisas que nos afligem e nos pertubam. Ela coloca ordem na nossa mente, a ponto de curar pessoas, inclusive de depressão.  Divagações à parte, dia 29 de agosto passado participei da minha primeira prova de revezamento, a " VII Maratona de Revezamento Vanderlei Cordeiro de Lima – Pare de Fumar Correndo ", aqui em Maringá mesmo, por uma das três equipes da Academia Cli

Certa propaganda televisiva de automóvel chamou-me a atenção quanto ao tema de mudança de opinião. Considerando que é veiculada na grande mídia nacional, desnecessário detalhar o que nela se passa. Atenho-me unicamente à ideia sobre mudar de opinião. Fiquei pensando e logo descobri alguns conceitos/atitudes em relação aos quais passei a concordar ou aderir após longo ou breve período de discordância. Refleti um pouco e não vi nisso nenhum mal, desde que a reflexão tenha sido séria a ponto de convencer-me do contrário do que eu inicialmente pensava. Não vale se for uma mudança ao sabor do vento, de qualquer jeito e que não reflita um sincero desejo de "evoluir". Afinal, não é isso que se espera de nós pensantes? Na época do "colegial", eu até gostava das aulas de educação física, mas me chateavam os treinos de corrida. Era uma obrigação imposta que não me agradava e não me estimulava a nada, a não ser, evidentemente, assegurar a média. Talvez a chateação fosse causa

Em fins de julho, assisti ao filme " Um Sonho Possível ", que rendeu o Prêmio Oscar 2010 à atriz Sandra Bullock. Diverti-me anteriormente com outros trabalhos dela e, polêmicas à parte quanto à vida particular da artista, vale a pena assistir à película, não só pela diversão, mas porque o filme conta uma história real que mexe com alguns valores nossos e com nosso modo de encarar certas situações. Paralelamento a isso, lembro-me que se completam dois anos de separação da minha Vovó Conceição. A serenidade com que ela enfrentou seus derradeiros momentos físicos na UTI ainda ecoa em minha mente com impressionante nitidez. Grande exemplo de mãe, esposa e avó. De seus grandes feitos, um muito me intriga e põe em dúvida toda a minha capacidade de amar e de fazer a diferença na vida de alguém: teve coragem de adotar definitivamente dois seres humanos, embora na prática tenha adotado muito mais que esses dois. Numa sociedade em que hoje são gastos horrores em salões de beleza e fe

A noite fria impulsiona os sentimentos, remexe lembranças e me leva a viajar no tempo e no espaço da mente. Não sei ao certo para onde fui dentro de mim, mas onde estive senti saudades de tudo o que vivi e das pessoas que conheço. Há muito não vinha para esse cantinho escrever. Faltava-me coragem, disposição. Andei meio melancólico.  As andanças da vida atrás do trabalho, de resolver os problemas meus e dos meus. Tudo às vezes me pesa. Felizmente tenho uma mulher e filhos maravilhosos. Eles me sustentam enquanto Deus me segura. Daqui há poucos dias, com a graça de Deus, faremos dezesseis anos de casados.Quantas vezes senti minha mulher, maravilhosa, segura, a me encorajar, a me corrigir e a caminhar comigo. Deus deu-me muito mais do que uma companheira. Não sei defini-la. Sei que em todos os momentos difíceis pelos quais passei depois de adulto ela esteve comigo. Espero que continue assim, como ela é: como uma "ponte sobre águas turbulentas".

Cruzar a linha de chegada causou uma emoção indescritível. O barulho das pessoas incentivando, a euforia causada pela entrega dos prêmios àqueles que, merecidamente, alcançaram os primeiros lugares, tudo por um instante parou no tempo quando passei pelo tapete, ainda temeroso de que o "chip" pudesse falhar e não registrar o tempo. Coisa de principiante. Há mais de um ano e meio e cerca de dezoito quilos mais gordo, era improvável que me passasse pela cabeça participar de uma prova rústica. Pesava-me o corpo e a mente insistia em dizer não a atividades físicas. Pesava-me igualmente a consciência, a todo o momento bombardeada por mensagens para deixar o sedentarismo e emagrecer. Um conjunto de fatores me fez tomar coragem e ir adiante na empreitada, apesar de muitos (inclusive meu cardiologista!) duvidarem que conseguiria, pois tamanha é a dificuldade de se reverter um processo mental e físico equivocado. Entre esses fatores, a ânsia de assegurar a saúde para ter mais disposiçã

Era noite de terça-feira, por volta das 20 horas e 30 minutos. Certamente ele estava feliz no seu primeiro dia de férias e faltavam apenas uns quinhentos metros para chegar em casa, descansar nos braços da esposa e curtir as duas filhas, sua linda família. Se houvesse tempo, antes de apagar a luz da garagem para dormir, ainda poderia, antes de ir dormir, dar uma olhada no Opala marrom que estava restaurando. O suor, apesar do friozinho da noite, devia escorrer-lhe pela face. Quem sabe ele até estivesse arriscando uma "forçadinha", pelo condicionamento que vinha adquirindo, afinal, a prova escrita do concurso se aproximava e, com ela, a iminência do teste físico que o motivava a estar ali na rua àquela hora. Talvez ele até tenha percebido a aproximação do Fiat Uno pela suas costas, mas não pôde reagir. Na reportagem fria do jornal do dia seguinte, o título dizia apenas que o trânsito maringaense fizera sua vigésima nona vítima no ano. Tantas vezes havíamos visto reportagens se

Numa celebração belíssima, atualizamos em nossa Paróquia a noite magnífica da vitória de Jesus Cristo sobre a morte, após o longo silêncio que seguiu aos fatos do Calvário. Com a nova matriz lotada, pudemos vislumbrar uma imagem magnífica das mais de mil e duzentas velas acessas a partir do Círio Pascal, que culminou com a solene Proclamação da Páscoa. Ele Ressuscitou!! Aleluia!!! Ali do local reservado aos Ministros da Eucaristia, pude observar a fé de todas aquelas pessoas, com seus problemas, com suas angústias, mas também com a ALEGRIA de celebrar a Ressurreição de Nosso Senhor em mais uma ocasião. Tanto transcorreu desde o ano passado... Talvez tenham perdido amigos, familiares, tenham ficado doentes, desempregados, mas todos estavam ali firmes em busca do verdadeiro sentido da Páscoa: JESUS RESSUSCITOU!!! Como Ele, também somos chamados a ressuscitar, deixando de lado a velha vida para sermos homens e mulheres um pouco melhores uns para os outros, para com o meio ambiente em

A Sexta-feira Santa nos coloca frente a frente com o maior limite da humanidade: a morte. Jesus, sendo verdadeiro Deus e verdadeiro homem, fez-se em tudo igual a nós, exceto no pecado, conhecendo também a morte como fim da caminhada terrena. Estava, porém, consciente de que nada fizera para desagradar ao Pai e isso o Evangelista São João procura deixar claro. Ao celebrarmos a Paixão de Jesus Cristo e ao venerarmos a cruz como instrumento para se chegar à Ressurreição, somos convidados a relembrar nossos limites humanos e os sofrimentos do nosso dia-a-dia e, até por isso, buscar um melhor relacionamento conosco, com os nossos irmãos e com nosso Deus. Fazendo a nossa lição de casa aqui na Terra, sempre com reta intenção, quem sabe futuramente não digam que apenas "morremos", mas vejam em nosso agir fagulhas da Ressurreição...

As vocês, solteiros ou casados, interessante vídeo abordando de forma atual, madura e cristã os efeitos danosos da pornografia. Pornografia: qual o problema?

Que maravilha!!! Um feriadão enorme para curtir a vida, passear, comer bastante (até na Sexta-feira Santa) ... Será? Penso que não é exatamente assim. Nós cristãos temos uma verdadeira oportunidade de meditar sobre os acontecimentos que antecederam o maior dos acontecimentos, a Ressurreição de Jesus Cristo, e simplesmente abrimos mão de tudo para UNICAMENTE fazer as coisas que eu mencionei no início. Muitos dirão que isso é besteira, que isso está ultrapassado... Ouso discordar. Quando vamos à pia Batismal para receber o Batismo ou para levar nossos filhos, somos muito bem advertidos das implicações de tal ato em nossa vida, entre elas a de sermos fiéis a Jesus Cristo. Como porém podemos dizer que somos fiéis a ele se nem ao menos somos capazes de vigiar uma "horinha" com ele, se não celebramos a Eucaristia, se não vivenciamos a Proclamação da Páscoa? O mais importante de tudo isso, não é o que eu faço para Deus. Mesmo participando ativa e conscientemente das celebrações da S

Sábado eu e a Leila refletimos junto com alguns casais de noivos em nossa Paróquia o tema "FAMÍLIA, PROJETO E IMAGEM DE DEUS", a pedido do Setor Família Paroquial. Sabemos que outros teriam muito mais competência para ajudar. Contudo, além desses "outros" não aparecerem, sentimo-nos impulsionados não só pela missão assumida em nosso Batismo, mas, infelizmente, também por constatar o crescente volume de Matrimônios em processo falimentar, concluído ou não, e, especialmente, porque já vimos muitos desabarem com seis meses, um ano, dois, etc., enquanto nós, com a graça de Deus, seguimos adiante. Refletir com jovens à luz da Palavra de Deus a grandiosidade desse projeto pensado pelo Criador, tentando impulsiona-los a pensar o quanto é sério o passo a ser dado, é ao mesmo tempo gratificante e preocupante. Gratificante, uma vez que também nos faz refletir a nossa própria opção e nos reafirma, mais uma vez, a certeza de a termos feito corretamente. Preocupante, pois fica s

Como é bom reencontrar pessoas. Seguimos adiante na vida e, de repente, temos a graça do reencontro. Dia 14 de fevereiro, tivemos a graça, eu e minha família, do reencontro com uma pessoa que não via há 19 anos, que obviamente meus filhos não conheciam. Para além do choque de pensar "Pôxa, 19 anos... tô ficando velho", prevalece a graça das lembranças, dificuldades e expectativas. Nesses 19 anos, o Marcão (como eu o chamava na juventude) quase morreu por problemas de saúde, e isso não é para impressionar não, é verdade mesmo... Mesmo assim não desistiu de encontrar o velho amigo. Interessante como, sem nos dar conta, fazemos a diferença na vida das pessoas a partir da convivência simples da juventude, pois só estudávamos juntos, jogávamos bola, vivíamos no nosso mundinho, trocávamos medos e inseguranças quanto ao futuro... Algumas vezes eu fui à missa com os pais deles e não com os meus (ô rebeldia da juventude). Assim, eles contribuíram para sustentar a minha fé. O goza

Quer viver melhor? Quer ser mais feliz? Quer ser protagonista de um mundo melhor? Então veja este vídeo fantástico. Ele nos ajuda a partir de um melhor entendimento sobre a relação entre produção, consumismo e o nosso futuro... A história das coisas