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Mostrando postagens de 2012

Uma noite pela França e manhãs de futebol.

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Ninguém é perfeito. De minha parte, procuro não esconder dos meus filhos meus defeitos e meus erros.  Tenho uma  personalidade sensível, que vai da raiva à compreensão e do silêncio à palavra em questão de segundos. Melhorar isso é uma busca constante. Quanto aos nossos filhos, eu e a Leila aproveitamos para ensiná-los que é possível evoluir a partir dos defeitos e aproveitamos cada momento de nossas vidas, incluindo as atividades extracurriculares, que são excelentes momentos para isso e para aprenderem que precisam buscar equilíbrio em tudo, apesar das dificuldades. Xadrez, nunca joguei. Não tive oportunidade para aprender. Contudo, o João Pedro adorou o projeto da sua Professora Simone, que incentiva a prática e este ano contou com a parceria do Professor Vagner, de educação física e futsal. Brilhante oportunidade para exercitar o cérebro e também para ele poder, orgulhoso, ensinar-me ao menos os rudimentos do jogo. Quinta-feira, 29/11, tudo certo para eu ir à academia à no

Foco

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Às vezes a gente tem que pensar muito nos nossos valores para continuar fazendo o que é certo. Ligação de telemarketing. No recanto do lar fruindo uns minutinhos de paz, o telefone toca, o identificador de chamadas acusa um número desconhecido e absurdamente grande. Boa coisa não é, a começar pela forma obscura com a qual tiveram acesso ao número de telefone da minha casa. Querem a confirmação de dados pessoais. Digo que não confirmo nada por telefone, busco ser educado, polido, mas sem dar muita corda. Vêm com um  lero-lero de uma oferta especial: um cartão de crédito ou empréstimo que não preciso e não quero. Por maior que seja minha habilidade em desvencilhar-me sem agredir o ser humano que está do outro lado, as dificuldades vão aumentando e já se foram preciosos minutos de paz. Precisando fazer o registro de uma escritura pública, fui até o cartório de registro de imóveis, que não posso escolher, com a papelada na mão: "- São R$ 613,09." "- Parcelamento?&q

Pensar e calar

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Eu, minha barba e minha sobrinha mais nova Ellen. Fim de ano. Vejo gente apressada a programar as férias, a contar milhas aéreas, a pensar no IPI reduzido e, por isso, a sonhar com o carro novo. Outras pessoas pensam em como pagar a plástica que imaginavam, em vão, fosse a porta da felicidade e da aceitação. Também vej o instituições fazendo mudanças. Quem ser á o novo ge rente, a nova che fe de setor ou  como ficará o novo layo ut com as reformas?   A superficialidade da preocupação com o consumismo ou com as mudanç as meramente e xteriores servem para nos aprisionar e nos desvi ar do nosso ser . Na experiência de tentar mudar o interior, onde está a essência, nem todas as pessoas ous am tocar e, talvez por isso, muitos só enxerguem o superficial. Cu rioso como a gente tende a ver a cas ca. Nesse sentido, a visão, dom maravilhoso do Criador, fech a nossos outros sentidos. E.Angelina Medrado. Foto: Lethícia Ber nardes, LD-MG Certa vez, jo gávamos bola no antig

Eco

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"A saudade eterniza a presença de quem se foi Com o tempo esta dor se aquieta Se transforma em silencio que espera Pelos braços da vida um dia reencontrar." (Perdas Necessárias, Pe. Fábio de Melo) Nas fotos esmaecidas em função do tem po, a possibilidade de reavivar na memóri a o sem blante de quem j á se foi , mas est eve e está presente em nossa vida. Sim, reduzir a presença dos n osso s que já passaram à permanência física seria d esprezar que ainda vivem em nós, afinal, nossas memórias cont êm nossa vida toda, isto é,  mom entos bons e ruins de convivência, apres endizado, alegr i as, desavenças, ainda qu e algo nos escape ao cons ciente. O eco na eternidade dessas pessoas ressoa em nós , e sempre ressoará . Neste d ia de finados, minha h omenagem a todos da minha co nvivência que fizeram antes de mim sua passa gem. A té b reve.

O que será?

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Por diversos motivos, fui adiando, mas, tenho que admitir, muito mais por necessidades pessoais, acabei colocando-me à disposição para trabalhar nas eleições, desde a anterior, afinal, cada dia de convocação assegura dispensa do serviço pelo dobro do período. Isso é assegurado pela legislação eleitoral (iniciativa pública ou privada) pelo art. 98 da Lei 9.504/97 , embora mesmo assim não seja fácil para todos usufruírem desse direito quando convocados. Fora esse detalhe da folga futura, entretanto, há de fato um grande aprendizado e uma oportunidade única de conhecer a consciência da nação brasileira. Na primeira ocasião, trabalhei no Cartório Eleitoral, em tarefas bem simples, um dia só. Nesta eleição para prefeitos e vereadores, a Chefe de Cartório necessitou convocar-me para outra função, por um período maior, para atuar em uma Seção Eleitoral específica. E lá fui eu... Nada a dizer de relevante quanto aos dias preparatórios. Qualquer nacional no gozo dos direitos políticos (vot

Sem medo de levantar

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A vida verdadeira se vive com humildade, a partir dos tombos que se leva.  Desde a última vez que postei algo, muito tempo se passou. Sim, muito tempo, afinal, dois meses trazem uma carga de acontecimentos consideráveis, mesmo numa vida pacata como a minha, não? Nesse período, tivemos as férias das crianças em julho, celebramos inúmeros acontecimentos na Igreja, acompanhamos as Olimpíadas, convivemos com morte, nascimento, reencontro... Mas o que sobrou de assunto para contar aqui? Parece que nada... Acontece que a "boca" do Facebook é enorme e devora tudo com mais rapidez do que eu consigo postar no blog. Além de ser grande, ela não exige "mastigação" como o blog, que pede um mínimo de  esmero na escrita antes de publicar algo, consumindo preciosos minutos livres que às vezes não tenho.  Aí, na grande vantagem do negócio, isto é, na facilidade e informalidade de se passar o que se sente e o que se vive, aparece, com todo o respeito, um excesso de frivolid

Valores

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No rádio e na televisão Gonzaguinha nos brindava com "O que é, O que é?", que muitas vezes cantarolávamos ao lado do campo, no Estádio de Lagoa Dourada-MG. Mas eu não estava acostumado com aquele espaço todo. O tamanho da bola também era muito diferente. Para um guri que estava acostumado a jogar no antigo pátio de terra do "Angelina Medrado", jogar futebol de campo era um sonho... Que virou suplício. Acima de tudo, devo reconhecer, eu nunca tive talento para o futebol. E o treinador tinha um jeitão que não ajudava lá muito. Talvez fossem os berros, talvez os palavrões, duas coisas que eu não tinha na minha casa. As derrotas e os fracassos no esporte praticado na juventude, contudo, forjam o caráter que se prepara para vencer na vida. Imagino que fosse isso o que motivava meu pai a colaborar, mesmo sabendo que o filho dele não tinha talento para jogar. Valeu a pena. Depois disso, joguei handebol, futebol de salão e outros esportes que, enfim, ajudaram muito na m

A furadeira

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Clique para ampliar Eu ouvi um barulho de furadeira no meio da madrugada, mas o torpor do repouso impediu-me, num primeiro instante, perceber do que se tratava. Recuperada a consciência, dei-me conta de que era apenas o Bolt na sala. Sim, o Bolt, roncando num "tom" que eu ainda não conhecia. Virei de lado e dormi novamente. Tranquilo. Isso ocorre por causa do focinho achatado da raça dele. Há um ano eu nem imaginaria tal cena. E nem há mais ou menos dez meses atrás, quando ele chegou, da forma que eu já relatei antes aqui no Blog em " Atingidos por um raio ". Exatamente em 9 de junho nosso amiguinho completou um ano de vida. No período em que está conosco aprendemos muito acerca dos cães e, um pouco, sobre pessoas também. Clique para ampliar Passei a infância com uma curta convivência com cães, como disse naquela outra ocasião, por isso tenho muito o que aprender ainda. O fato é que nosso amiguinho foi chegando, conquistando-nos e mostrando a razão de mu

ANENCEFALIA

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Para os leitores, reproduzo um artigo interessante sobre tema atual, escrito por  um estudioso, com autorização dele, que "por acaso" é meu compadre. Visão Teológica Por Nadimir Quadros [1] Teólogo ANENCEFALIA Os casos de anencefalia envolvem questões científicas relacionadas com questões religiosas e morais, ou vive-versa, são de uma insatisfação terrível, pois, quem é contra não sabe se posicionar, e os que são a favor muitas vezes estão no plano superficial do assunto, ou seja, falam como um papagaio sem nunca ter tido a experiência de ter de passar por uma situação semelhante. Toda lei sempre irá se posicionar para o geral e tendo a dificuldade de abranger as áreas do particular. Nossas leis são frágeis, assim como o nosso legislativo, que parece legislar para um senso comum, sem ter um parecer sério de especialistas das várias áreas, e que não estejam vendidos para o mercado da farmacologia e do ramo hospitalar. Para viabilizar uma l