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Mostrando postagens de novembro, 2012

Foco

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Às vezes a gente tem que pensar muito nos nossos valores para continuar fazendo o que é certo. Ligação de telemarketing. No recanto do lar fruindo uns minutinhos de paz, o telefone toca, o identificador de chamadas acusa um número desconhecido e absurdamente grande. Boa coisa não é, a começar pela forma obscura com a qual tiveram acesso ao número de telefone da minha casa. Querem a confirmação de dados pessoais. Digo que não confirmo nada por telefone, busco ser educado, polido, mas sem dar muita corda. Vêm com um  lero-lero de uma oferta especial: um cartão de crédito ou empréstimo que não preciso e não quero. Por maior que seja minha habilidade em desvencilhar-me sem agredir o ser humano que está do outro lado, as dificuldades vão aumentando e já se foram preciosos minutos de paz. Precisando fazer o registro de uma escritura pública, fui até o cartório de registro de imóveis, que não posso escolher, com a papelada na mão: "- São R$ 613,09." "- Parcelamento?&q

Pensar e calar

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Eu, minha barba e minha sobrinha mais nova Ellen. Fim de ano. Vejo gente apressada a programar as férias, a contar milhas aéreas, a pensar no IPI reduzido e, por isso, a sonhar com o carro novo. Outras pessoas pensam em como pagar a plástica que imaginavam, em vão, fosse a porta da felicidade e da aceitação. Também vej o instituições fazendo mudanças. Quem ser á o novo ge rente, a nova che fe de setor ou  como ficará o novo layo ut com as reformas?   A superficialidade da preocupação com o consumismo ou com as mudanç as meramente e xteriores servem para nos aprisionar e nos desvi ar do nosso ser . Na experiência de tentar mudar o interior, onde está a essência, nem todas as pessoas ous am tocar e, talvez por isso, muitos só enxerguem o superficial. Cu rioso como a gente tende a ver a cas ca. Nesse sentido, a visão, dom maravilhoso do Criador, fech a nossos outros sentidos. E.Angelina Medrado. Foto: Lethícia Ber nardes, LD-MG Certa vez, jo gávamos bola no antig

Eco

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"A saudade eterniza a presença de quem se foi Com o tempo esta dor se aquieta Se transforma em silencio que espera Pelos braços da vida um dia reencontrar." (Perdas Necessárias, Pe. Fábio de Melo) Nas fotos esmaecidas em função do tem po, a possibilidade de reavivar na memóri a o sem blante de quem j á se foi , mas est eve e está presente em nossa vida. Sim, reduzir a presença dos n osso s que já passaram à permanência física seria d esprezar que ainda vivem em nós, afinal, nossas memórias cont êm nossa vida toda, isto é,  mom entos bons e ruins de convivência, apres endizado, alegr i as, desavenças, ainda qu e algo nos escape ao cons ciente. O eco na eternidade dessas pessoas ressoa em nós , e sempre ressoará . Neste d ia de finados, minha h omenagem a todos da minha co nvivência que fizeram antes de mim sua passa gem. A té b reve.