Fim de jogo
Há muito não jogo futebol. Na verdade, jogar, jogar mesmo eu nunca joguei, apenas "brinquei" como qualquer moleque brasileiro, afinal, era o que sobrava para fazer, considerando as pouquíssimas opções de prática esportiva que tínhamos. Mas valia a pena. Com o passar dos anos, a falta de jeito para a coisa e o peso da idade foram impondo-se e achei mais prudente deixar de lado. Lembro-me, contudo, que ficávamos exaustos aos finais das "peladas", fossem de "futsal", cuja bola ainda era daquela pesada, ou de "futebol suíço". Parecia que nunca mais iria desejar jogar novamente. Apesar da satisfação, principalmente quando o time ganhava, no final sobrava uma sensação de cansaço e uma enorme vontade de tomar um banho e ficar quieto, sem fazer mais nada. Depois, o cansaço passava e lá vinha novamente a vontade de "bater uma bolinha"... De forma semelhante, sinto isso em relação às atividades cotidianas, ao trabalho e às atividades na igreja,