Postagens

Mostrando postagens de novembro, 2010

Fim de jogo

Há muito não jogo futebol. Na verdade, jogar, jogar mesmo eu nunca joguei, apenas "brinquei" como qualquer moleque brasileiro, afinal, era o que sobrava para fazer, considerando as pouquíssimas opções de prática esportiva que tínhamos. Mas valia a pena. Com o passar dos anos, a falta de jeito para a coisa e o peso da idade foram impondo-se e achei mais prudente deixar de lado. Lembro-me, contudo, que ficávamos exaustos aos finais das "peladas", fossem de "futsal", cuja bola ainda era daquela pesada, ou de "futebol suíço". Parecia que nunca mais iria desejar jogar novamente. Apesar da satisfação, principalmente quando o time ganhava, no final sobrava uma sensação de cansaço e uma enorme vontade de tomar um banho e ficar quieto, sem fazer mais nada. Depois, o cansaço passava e lá vinha novamente a vontade de "bater uma bolinha"... De forma semelhante, sinto isso em relação às atividades cotidianas, ao trabalho e às atividades na igreja,

O baobá e a inspiração

Imagem
Meses atrás,  minha filha Isabela (4ª série) chegou toda empolgada pedindo uma garrafa pet de refrigerante para fazer um trabalho escolar. Achei muito bacana o intresse pelo trabalho, não só pela nota, mas porque realmente ela e os colegas de classe haviam sido inspirados pela professora Eliane . Contou-me que a professora havia lido um livro que, dentre outros assuntos, falava sobre uma tal árvore africana chamada baobá , enorme, e sobre a qual eles fariam uma representação com a dita garrafa de refrigerante. Em seguida, contou-me que a professora tinha conseguido um contato com o autor do livro, dizendo-lhe que os alunos gostaram da história da árvore e que cada um faria um trabalho escrito específico sobre a África, embora no contexto das matérias estudadas. O autor, interessou-se e prometeu alguns exemplares do livro aos alunos que fizessem os trabalhos mais expressivos. Passados alguns meses, numa simples e emocionante solenidade, no anfiteatro do Colégio Carlos Démia, foram e

PARABÉNS MEU IRMÃO

Imagem
Isadora, Deise e Luciano Hoje, 12 de novembro, você faz aniversário. Parabéns Luciano , que essa data seja sempre um recomeço, rumo a uma vida melhor e mais feliz para você e sua família. Lembro-me das brincadeiras que fazíamos na infância. Quanta saudade... nossa infância simples, mas carregada de muito amor e carinho.  Eu só peço a Deus que lhe dê as forças necessárias para ser um ótimo pai de família, como é o nosso pai, e coragem para seguir adiante, apesar de tudo. Problemas todos nós temos. O que diferencia cada um é forma com que enfrentamos esses problemas e os derrotamos. Vá em frente, seja FELIZ E QUE DEUS O ABENÇOE.

3ª Meia Maratona de Maringá

Não pude participar da 3ª Meia Maratona de Maringá neste domingo (07/11), conforme já havia anunciado antes aqui neste Blog, mas compareci à prova para assistir. Experiência nova para quem começou a correr a tão pouco tempo: ficar de fora da festa por conta de lesão. Também na frustração temos que aproveitar para evoluir, não é mesmo? De qualquer forma, pude reencontrar alguns amigos, como o Eleandro, o Roberto, o Odenir Marion, dentre outros. Foi especialmente bacana assistir à chegada do meu amigo João Luiz Mascarin , com quem vinha treinando para participar. Felizmente ele pôde completar a prova e não fez feio não, terminando em 01h56'01'' , o que achei um excelente tempo para quem nunca havia feito uma prova tão longa. Parabéns a ele e a todos os demais que abrilhantaram a festa.

Lições da "highway"

Ainda há pouco estávamos na rua jogando conversa fora após o futebol.  Eu, você, o Clever, o Marcão, toda a patota. Não tínhamos nada, só sonhos. Curtíamos Engenheiros do Hawaii  e ainda me lembro de você fazendo um trocadilho com a música e dando risada: " 'Sempre' 10, 'Sempre' 20, 'Sempre' 60, só pra ver até quando o motor aguenta... " Naqueles sonhos não víamos as tragédias da vida adulta. Nossas preocupações eram outras.  Também não imaginávamos que seríamos da mesma família.   Durante um tempo nos tornamos distantes, pois os nossos objetivos imediatos divergiam. Cada um tem seu tempo de amadurecimento. O meu chegou mais cedo em alguns pontos. Talvez aí o motivo das discordâncias e das distâncias. Naturalmente, eu também não conseguia enxergar tudo. Não via que as influências da vida de casado também mexiam com você. Ainda bem que Deus colocou em seu caminho pessoas que souberam mostrar os valores que, de fato, você deveria pre