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Mostrando postagens de maio, 2017

Desculpe-me, Amy.

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Difícil dizer, mas acho que faço o que faço profissionalmente porque sou assim: gosto de olhar para os fatos consolidados no tempo. Minha profissão exige isso. Talvez a segurança venha pela sensação de que não podem mais fugir ao meu controle, embora eu também não possa mais, em muitos casos, absorver toda a integridade e a verdade desses acontecimentos passados. Isso repercute em mim, pois torna maior o desafio de correr riscos. No campo musical não sou diferente. Demoro mais do que a maioria para gostar de determinado cantor ou música na grande parte das vezes. De plano, não gosto, mas depois passo a gostar. Maluco? Não sei. Talvez isso se deva por estar aberto a influências externas. Muitas vezes começo a ouvir a partir da experiência musical da minha família, afinal, especialmente os filhos estão sempre acelerados nesse campo. A influência de filmes, amigos assoviando ou o som que toca na academia na hora do treino também contam. Muito. O devagar nesse ponto sou eu mesmo, embor

A vingança

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Quando eu era pequeno, lembro-me de ter medo de homens de barba. Sei lá o porquê disso, mas tinha. Era ver um amigo dos meus pais ou parente com barba e lá desatava o guri a chorar, colocando meus genitores em estado de puro constrangimento. Atualmente, em Sagrada Barba Barbearia Na adolescência, minhas lembranças me dizem que aos quatorze anos retirei os primeiros vestígios de bigode, o que fiz "pegando" emprestado o "duas lâminas" do meu pai. Talvez a memória dos primeiros anos de vida clamassem por uma resposta à altura: "retirarás todo o pelo do rosto". Ao invés de perguntar pro velho sobre a "parada", parti logo para a execução e sinceramente não sei como algo não deu errado e não me cortei. Passados os anos, juventude e idade adulta vieram, e o ritual se repetia, às vezes diariamente, o que convenhamos é um exercício de disciplina e tanto, na maioria das vezes imposto por questões profissionais, afinal, certas pessoas que formam as