Desculpe-me, Amy.
Difícil dizer, mas acho que faço o que faço profissionalmente porque sou assim: gosto de olhar para os fatos consolidados no tempo. Minha profissão exige isso. Talvez a segurança venha pela sensação de que não podem mais fugir ao meu controle, embora eu também não possa mais, em muitos casos, absorver toda a integridade e a verdade desses acontecimentos passados. Isso repercute em mim, pois torna maior o desafio de correr riscos. No campo musical não sou diferente. Demoro mais do que a maioria para gostar de determinado cantor ou música na grande parte das vezes. De plano, não gosto, mas depois passo a gostar. Maluco? Não sei. Talvez isso se deva por estar aberto a influências externas. Muitas vezes começo a ouvir a partir da experiência musical da minha família, afinal, especialmente os filhos estão sempre acelerados nesse campo. A influência de filmes, amigos assoviando ou o som que toca na academia na hora do treino também contam. Muito. O devagar nesse ponto sou eu mesmo, embor