Revendo rumos

Outro dia conheci a história de um explorador da Antártida chamado Ernest Henry Shackleton. Em 8 de agosto de 1914, partiu da Inglaterra numa expedição com um barco de nome Endurance (resistência), cujas inúmeras dificuldades superadas para salvar a sua vida e a de sua tripulação são fantásticas. Refletimos um pouco sobre a capacidade que ele tinha de mudar os objetivos próximos, quando as coisas não iam bem, com o objetivo de atingir um objetivo maior, qual seja, salvar as suas próprias vidas. É inspiradora a sua história e quem tiver a oportunidade deve conhecer o que se passou. De minha parte, estou sentindo na pele a proximidade da necessidade de rever os rumos. Queria muito correr a 3ª Meia Maratona de Maringá, mas não sei se conseguirei. O fisioterapeuta da academia que frequento diagnosticou uma tendinite de pata de ganso, uma espécie de inflamação, que provoca a dor no meu joelho. Assegurou que as seções de fisioterapia que iniciei me permitirão participar da prova. Confio nele plenamente, já melhorei, mas tenho dúvidas no aspecto da resistência. Meu professor da academia afirmou que suporto, desde que sem preocupação com o tempo, só para terminar. Não sei. Minha preparação ficou muito comprometida e já trabalho com a hipótese de desistir. As inscrições terminam dia 29 de outubro. Preciso reavaliar se devo insistir na empreitada ou adiar o sonho, a fim de preservar meu organismo. O plano "B" seria participar em dupla, mas sinceramente esse não me satisfaz.

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